Srº Arlindo Rodrigues dos Santos, conhecido como Chimite, chegou em Rochedo em 1960, segundo ele: “aqui tudo era mato”; passou um tempo o Srº Antenor ganhou para prefeito e foi abrindo as ruas, porque antes tudo era apenas trieiros.
O único comércio que tinha era um armazém (do Srº Hiroci Odacura, marido da D. Hiromi), havia uma olaria perto do cemitério, tinha a cadeia, uma igrejinha na praça, uma escola – D. Valci e Maria Ramos já davam aula naquela época.
Vinham muitos garimpeiros de outras regiões para garimpar e achavam pedras preciosas com muita abundância.
Na beira do rio Aquidauana tinha três barracões de zonas de mulheres que vinham de Campo Grande, quando um garimpeiro pegava uma pedra iam comemorar com elas; acontecia também muitas mortes!
Tinha um farmacêutico que cuidava da saúde das pessoas do ‘patrimônio’.
Nesse período chovia muito, era uma tristeza!Era só barro! Levava uns três dias para chegar em Campo Grande de jardineira (veículo que fazia o transporte das pessoas).
As mercadorias vinham de carro-de-boi. Não havia energia elétrica, com o passar do tempo foi colocado um motor para gerar energia. Não existia a ponte, era apenas pinguelas - a pinguela passava na porta da residência do Srº Eneías! Com muito custo foi construída a ponte.
O tempo passou, o patrimônio cresceu, hoje temos escolas paras as crianças, temos bons mercados, açougues, posto de saúde e vários outros comércios e órgãos públicos. Tudo é facilidade e o povo ainda reclama!!!
RESPONSÁVEL PELO RELATO: Nerilvane Ferreira
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