segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Relato do Desembargador José Amancio


Em Rochedo/MS,  nasci e fui criado até os dez anos de idade.

Meus pais José Amancio de Sousa/Vicência Bezerra de Sousa, que como tantas outras pessoas de bem, foram pioneiros, tendo minha mãe sido a primeira Diretora das Escolas Reunidas de Rochedo e meu pai professor, exercendo ainda as funções de Escrivão de Polícia, Delegado Municipal, Coletor Estadual e proprietário da primeira farmácia (Farmácia Santa Rosa).

Vivi os melhores dias da minha vida, e ainda guardo ótimas recordações dos banhos no rio Aquidauana; a busca de caju e mangaba que eram nativos e abundantes; dos amigos Alípio, Wilson e Geralda, filhos da D. Evangelina Vieira; Waldir da D. Fiica; Lidio, Lourival e Jacira filhos de Joaquim Vieira; Irone,Agenor e Irene filhos do Sr. Estevão; da Waldete do "seu" Chiquinho; "seu"Pedrinho da D. Andrelina que nos levava de charrete para passear no sitio do Sr. Ishikawa; Izaura do Sr. Ambrósio; Alice; Maria de Donana; Paulinho e Eladir do Sr. Afonso e tantos outros...Yutaka, Zé do Costa, Wanderlino, Antonio Cabrobó (assassino), Sr. Costa, João Avelino (sogro do meu tio Bezerra, casado com Tota); João do Podalirio (amansador de burro bravo); Joaquim Mil Réis e D. Alzira que nos vigiavam para que não nadássemos escondido no então perigoso rio. Enfim...são tantos!!!!

Nós, as crianças "colaboramos muito"(?) na construção de uma cancha para corrida de cavalos e depois o campo de aviação. Lembro-me com saudades de quando o sr. "Gucho", chefe de comitiva nos dava algum trocado para que permanecêssemos dentro de casa para que a boiada pantaneira atravessasse a corrutela sem "estourar", enquanto púnhamos sal no fogo!!! KKKKK.

Lembro-me dos "tiroteios" que de vez em quando ocorriam, entre garimpeiros, policiais, boiadeiros de comitivas. E as festas religiosas patrocinadas pelo Sr. Issa, com corrida do ovo na colher; corrida dentro do saco de "aninhagem"; árvore com prenda na fogueira; das brincadeiras de roda, de passar anel e tantas outras!

E quando um garimpeiro "bamburrava" o foguetório durava vários dias. Recordo-me do dia em a enchente levou de roldão a ponte de madeira que ligava Rochedo ao Corguinho, passando em frente à sede da fazenda do sr. Enéias Belo;" do caminhão do japonês "Bibelot" (Chevrolet Tigre (1945 a gasogênio); da jardineira-caminhão que fazia Campo Grande/Rochedo.

 Quiz o destino que mudássemos para Lavras-MG onde residi até os 24 anos quando formei-me Engenheiro Agrônomo e fui para outras plagas.

Bacharelei-me em Direito em Uberaba-MG e galguei o alto posto de Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

 Sds.

                                                                            Desembargador José Amancio.
(autor do hino municipal)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Em 21 de junho de 1948, Antonio Mena Gonçalves já se interessava pelos distritos de Taveira e Corguinho, apresentando na Assembléia Legislativa de Mato Grosso requerimento solicitando a reconstrução de uma ponte sobre o rio Aquidauana que ligava os dois distritos.
Com a diminuição dos achados de diamantes no distrito de Taveira, a exploração foi decaindo, facilitando a emancipação política, até para manter a sobrevivência dos que aqui ficaram residindo, uma vez que os garimpeiros normalmente se fixavam onde o garimpo dava lucro, causando a estagnação do promissor distrito de Taveira.
Os que ficaram voltaram sua atenção para a agricultura, pecuária extensiva e extração da madeira.
Em 26 de outubro, o Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso Waldir dos Santos Pereira promulgou a lei que autorizava a desapropriação de uma área de 3.208 hectares de terras particulares para serem anexadas à área do patrimônio da povoação de Taveira.
Lei nº 76/48 de autoria do deputado Antonio Mena Gonçalves; trocou o nome de Taveira para Rochedo.
Em 18 de  Outubro de 1948 foi publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, com o nº 76/48, ficando assim  determinada oficialmente a mudança do nome Taveira para Rochedo, distrito de Campo Grande situado às margens do rio Aquidauana.
Em 29 de setembro de 1948 deu entrada na Assembléia Legislativa o projeto de lei nº 105/48 que emancipava o distrito de Rochedo, tornando-o município. O texto original do projeto passa por algumas modificações.
Nos dias 11,12 e 13 de novembro de 1948, aconteceram três votações necessárias para a provação da criação do município de Rochedo.
Em 16 de novembro de 1948 a Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso promulgou a lei que criou o município de Rochedo, determinando os seus limites, bem como criando os distritos de Corguinho, Baianópolis e Fala Verdade.
Em 18 de novembro de 1948 o presidente da Assembléia, deputado Penn de Moraes Gomes, encaminhou ao Governador do Estado de Mato Grosso, Arnaldo Estevão de Figueiredo, a Lei nº 204/48, aprovada por aquela Casa, para que fosse publicada no Diário Oficial do Estado, o que aconteceu em 23 de novembro de 1948.

FONTE DO TEXTO: BARBOSA, J.C. Rochedo: capital do diamante. Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul: 2009.




OS PREFEITOS

1948-1949: Manoel Vieira Neves (nomeado)
1949-1950: Albino Coimbra
1950-1952: Theóphilo Massi
1953-1956: José de Souza Brandão
1957-1960: Júlio Honostório de Rezende
1961-1964: José Carrilho de Arantes
1965-1967: Nélson Evangelista de Souza
1967-1969: Altino Pereira Dias
1970-1972: Laerte Rodrigues de Almeida
1973-1976: Antenor Ferreira dos Anjos
1977-1982: Heleodoro Ferreira de Almeida
1983-1988: Francisco de Paula Ribeiro
1989-1992: Adão Pedro Arantes
1993-1996: Francisco de Paula Ribeiro
1997-2000: Edileuza de Andrade Lopes Dias
2001-2004: Edileuza de Andrade Lopes Dias
2005- 2012: Adão Pedro Arantes
2013-2016: João Cordeiro
2017-2020: Francisco de Paula Ribeiro Junior






 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Relato da Profª Valdeir - Parte I

Meu nome é Valdeir Teixeira Costa, nasci em 1962. Faço parte de um grupo seleto de pessoas que tem em seus registros “nascido em Rochedo”.  Creio que de uns trinta ou quarenta anos pra cá não se tem notícias de um rochedense nascido aqui.  Aqueles que se dizem ser, o fazem por morar na cidade e não por serem registrados aqui.
Só para terem uma idéia, sou da época em que o centro residencial e comercial da cidade era nos arredores da antiga escola, denominada então Escola Reunidas de Rochedo. As tradicionais festas que aconteciam aqui, muito raras por sinal, eram realizadas num local que os moradores cobriam com palhas, num espaço de chão batido quase em frente da citada escola. Nessa época eu tinha por volta de três anos de idade e me lembro muito bem da poeira levantando, outras coisas tenho apenas vagas lembranças. Minha casa era em frente à escola e o maior comércio, que era a Casa Japonesa da Dona Hiromi, era na esquina bem próxima.
As festas comemorativas que aconteciam na escola eram um sonho para mim, mas eu não podia me matricular porque não tinha idade. Como tinha uma grande capacidade de decorar textos, era convidada a “recitar” poesias. Minha mãe era quem lia os textos e ensaiava os gestos comigo. Eu com aproximadamente cinco anos arrasava no palco. Tanta foi minha insistência em estudar que me deixaram entrar na escola como ouvinte, na sala da professora Valci Souza Marques no 1º Ano A.
O “point” dos finais de tarde e finais de semana eram o banhos de rio. Era uma praia linda que desapareceu com aquele paredão. Ali se aprendia a nadar com cinco anos. O que acontecia de brincadeira e de briga não dá para descrever.

Relato da Profª Valdeir - Parte II

Com a morte da minha mãe tive que me ausentar por um tempo. Quando retornei achei tudo muito mudado. As festas não eram mais no barracão de chão batido, passaram a ser realizadas no Clube onde hoje funciona a creche. Estudei até o terceiro ano (hoje 3ª serie) na antiga Escola Reunidas, o 4º ano fiz no colégio “amarelo” como era chamada a Escola Albino Coimbra. O diretor era seu Iroci Odacura, marido da Dona Iromi, era durão e quando organizava os desfiles falava uma vez só. Quem errasse já sabia que a bronca era em público. As comemorações da escola eram grandes eventos. Tinha teatro, fanfarra que comandava o desfile do dia 7 de setembro, o Grêmio Estudantil era muito ativo e as disputas eram verdadeiras campanhas eleitorais dentro da escola. Os candidatos iam pedir votos nas salas com propostas que tinham como objetivo convencer o eleitorado estudantil. Sempre fiz parte é claro.
A festa do Santo Padroeiro que acontece no dia 06 de agosto, naquela época permanecia por dez dias consecutivos. Para quem passava o ano naquela pasmaceira era um verdadeiro Rock in Rio de Rochedo, um Rock in Rochedo. As moças desfilavam os modelitos e o namoro era sempre pressagio de casamentos. Os leilões de galinha e porco assados eram intermináveis, o povo comia ali mesmo e ninguém se importava com nada. Perfume da Natura não circulava na época. Em dias normais a energia elétrica era apenas das seis da tarde às dez e meia da noite. Nem um minuto a mais. Quem estudava à noite tinha que apressar o passo senão chegava em casa  no escuro e tinha que ir tateando até encontrar um lamparina. Nos dias de festa a energia ia até o horário do término da festa. Creio que era no máximo três da manhã. Sempre começava às vinte horas.O gostoso era comprar suspiro colorido no bar da Maria sem Troco. Aqueles que tinham umas bolinhas coloridinhas em cima. Era como os Skines de hoje em dia.
 Quem terminava o antigo ginásio aqui ficava sonhando em ir para Campo Grande fazer o segundo grau e faculdade. Nas férias os mais velhos que já estavam na capital vinham pra Rochedo e era uma festa. Passávamos o tempo todo tomando banho de rio, fazendo serenatas e andando por essas fazendas. Nesse meio estavam os Professores Ataidinho e Rosa Helenita, João Teixeira e outros. Vinha também o cantor Béko Santanegra e era ele quem ficava cantando na praça que na época era um gramado lindo.
As mudanças são invitáveis, mas as lembranças são a história. Talvez eu permanecesse por longas horas rememorando cada minuto desse tempo que para mim foi maravilhoso, mas isso fica para um livro...quem sabe.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Relato da Srª Helena Teixeira - Parte I

Helena Teixeira Gomes, brasileira, mato-grossense, nascida em Rochedo/MS, filha de Raimundo José Teixeira e Ana Gomes de Azevedo, ele era baiano, e minha mãe mineira, tenho mais 7 irmãos todos nascidos aqui em Rochedo, na época todos nascidos com parto feito por parteiras, não havia posto de saúde e a acesso a Campo Grande era muito difícil, estradas ruins e poucos meios de transportes, somente caminhões, mas tarde pela década de 1950 colocaram uma jardineira mista, metade para passageiros sentados e metade carroceria para cargas e ainda depois um ônibus pequeno que tinha o nome de Baroneza, o que foi motivo de muita alegria para as pessoas deste município.
A população no inicio do povoado vieram todos de outros Estados, como: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Goiás e outros. As ruas não eram asfaltadas, havia muita areia, uma camada de uns 30cm de areia, mais tarde foram encascalhadas. As rua Drº Arnaldo Estevão de Figueiredo passava no meio da praça atual. Naquela época não tinha a praça, havia uma igrejinha de alvenaria e um cruzeiro grande, o nome da Igreja era Senhor Bom Jesus da Lapa, construída por uma senhora que se chamava Maria, o povo chamava-a de Maria da Igreja, a mesma fez uma promessa que se pegasse um diamante construiria uma Igreja, e assim foi feito, ela pegou um diamante e construiu a igreja.
Como aqui era um município de muitos diamantes, as pessoas que não eram garimpeiros costumavam colocar um garimpeiro (chamavam de meia-praça). A pessoa que não era o garimpeiro, fornecia alimentos ao garimpeiro por uma semana, e repetia toda semana enquanto estivesse mantendo o mesmo, se pegasse diamante seria vendido e dividia o valor com o meia-praça e o fornecedor.
Rochedo era bem pequeno, no comércio os comerciantes da época eram João Abdo, Yshikawa, Kazuê, Yamashita, Joaquim Vieira (conhecido como Joaquim Preto), Issa Nahas, Joaquim Queiroz, Buriti, Manoel dos Anjos, Izabel Madureira, Antônio Lúcio, e mais tarde, Ramão Daige, Oscar Barbosa Souto e depois outros mais. Havia duas pensões de Vitalina Ramos e Evangelina Vieira; duas farmácia de Amâncio de Souza e Afonso Araújo Passos.
A ponte do rio Aquidauana era de madeira  e ficava na rua onde hoje moram a D Valci e o Srº Osvaldo, a rua Drº Arnaldo Estevão de Figueiredo terminava logo depois do comércio do Srº Rogério. Onde hoje é a ponte de concreto, só havia mato na beira do rio, o terreno da D. Andrelina chegava até no rio, e no sentido contrário a rua Drº Arnaldo terminava na D. Nilza.
A rua Joaquim Murtinho, do lado Norte terminava na cada da D. Andrelina; a rua Campo Grande só ia até o campo de futebol, ali em volta era tudo mato, começava desde aqui a Polo, a quadra da casa da Edi, havia muitas frutas: guavira, mangava, marmelos, pitanga, araçá e outras mais. A rua Bahia só ia até o campo de futebol, pra frente não tinha casas, só mato; para ir até o cemitério, ia pela Joaquim Murtinho, a entrada era pelo lado de baixo. A rua Joaquim Murtinho era a única da época, que ainda é como hoje, pouca diferença; a chegada e a saída para Campo Grande era por ela, passando pelo lageado, pela fazenda Federação, Jatobá e seguia em frente; haviam estas chácaras que ainda tem hoje, a partir da D. Maria Benzedeira, depois da D. Rosa, as chácaras eram dos dois lado até no lageado.

Relato da Srª Helena Teixeira - Parte II

Onde hoje é a Av. Evangelina Vieira, era um campo de aviação, uma pista de 800 metros de comprimento, chegou posar até avião de 2 motores; do lado havia uma cancha de corridas de cavalos (a hípica da época), as pessoas marcavam o dia das corridas, era uma diversão, muito participativa, a maioria faziam suas apostas, aqueles que ganhavam ficavam alegres, outros perdiam.
A primeira escola  daqui era onde hoje é a casa do Sr. Osvaldo, a cobertura da escola era de zinco. O primeiro professor foi Inocêncio de Souza, depois tivemos a Escola Reunidas, que ainda hoje temos o prédio, o qual foi tombado,eram  os professores : José Amâncio, Vicencia Bezerra de Souza, Afonso de Araújo Passos, Carmezinda Souza Passos, Filomena, Maria Ramos, Elza Abadia de Oliveira, Maria José, Izaura, Laura e muitos outros;  depois mais duas salas de aula, na rua Drº Arnaldo, onde estava funcionando a Agência Fazendária. O ensino era de 1ª a 4ª série, quem terminava teria que sair para continuar os estudos em Campo Grande, depois com muita luta, conseguia também da 5ª série a 8ª série, bem depois, legalizou o 2º grau que era o magistério.
O prédio da prefeitura era outro, bem maior do que o de agora; a câmara municipal funcionava em uma sala pequena da Prefeitura. O primeiro prefeito foi Albino Coimbra.
O primeiro Posto de Saúde ficava onde hoje é o Bradesco; havia um cartório; o tabelião era o Srº João Avelino de Souza; uma delegacia da Receita Federal , o fiscal era Francisco Cassundé; uma repartição da Estatística.
No início da cidade não havia água encanada, tudo era no rio Aquidauana: lavar roupas, louça, tomar banho, etc. Tinha uma mina de água branquinha, que todos buscavam  água para beber e cozinhar, era na beira do rio, nos fundos da casa que era do Srº Oscar; depois tivemos água encanada que em um rego d’água do lageado, vinha por cima da terra até antes de chegar no cemitério de lá para as casas vinha encanada.
Não havia energia, usava lampião, lamparina, luz de vela, depois veio um motor para gerar energia somente até onze horas, mais tarde veio outro motor, ao havia luz a noite toda, um trabalhava até meia noite e outro até o amanhecer.
Sobre as festas tradicionais haviam duas festas religiosas: uma do Senhor Bom Jesus da Lapa, e outra de São Sebastião, totalmente diferentes das de hoje; cada uma em uma igreja, eram dez dias de festa, grandes procissões, e muitas diversões, hoje a realidade é outra tem que fazer o que melhor adequar. Também tinha festa de São João, de Santos Reis com pau de sebo, quem fazia era Gumercinda Dias, não eram festas da igreja. Tivemos também desfiles nos aniversários da cidade, as festas de formaturas de 8ª série e 2º grau;  festas para as jovens concorrerem a Miss Rochedo, eram festas muito bonitas.
A festa de São João era organizada pelo Srº Issa Nahas e Silvia, era diferente da festa junina de hoje, as mulheres e moças vestiam fantasias de tecido de chita, longo, bem bonitos, os rapazes camisas xadrez, mangas compridas, gravata e chapéu de palha; no bolso de trás da calça colocavam uma cabeça de palha de milho; todas as casas faziam uma fogueira, umas de árvore com prêmios, quando queimava, a árvore caia, todas as crianças e jovens corriam para pegar prêmios de  todos os tipos: doce de goiabada, sabonete, laranja, cana, batata e um em dinheiro; outras fogueiras eram de lenha, então todas as pessoas fantasiadas saiam da frente de um são de baile, em duas filas, homens e mulheres, dançando e cantando, acompanhados de alguns músicos, sanfona, violão, pandeiro, etc; nas ruas rodeavam todas as fogueiras, entravam nas casas das famílias, um pouco ficava para fora porque não cabiam, comiam e bebiam: bolos, doces, licor, pé de moleque, pipoca, etc; chamava de cordão na rua, terminando iam todos para o salão, saia um casamento caipira e o bailão amanhecia.

Rochedo/MS 23/06/2011.